quarta-feira, 29 de maio de 2013

Carboidratos!
Deixar de comer carboidrato a noite NÃO EMAGRECE!
Muitas pessoas acreditam que deixar de comer carboidratos à noite é uma medida eficaz na perda de peso. Porém, isso é um mito - restringir a dieta e não comer determinado tipo de alimento pode fazer mal à saúde e até mesmo prejudicar a qualidade do sono. O que emagrece mesmo é a redução das calorias na dieta diária, não a característica dos alimentos ou a hora que eles são consumidos.
Além disso, não há nenhuma comprovação científica que o carboidrato engorda mais do que a proteína, o álcool ou a gordura, por exemplo. Ou seja, não adianta cortar o carboidrato se, no lugar dele, a pessoa consumir um prato gorduroso. Por isso, não importa o que ela come à noite, mas sim o que comeu ao longo de todo o dia, seja qual alimento for - se ela comeu mais calorias do que gastou, ela ganhará peso; se comeu menos do que gastou, conseguirá emagrecer.
O endocrinologista Alfredo Halpern alertou também que pular refeições não faz bem para a saúde. O ideal é comer várias vezes ao dia para evitar a fome em excesso. Além disso, o médico explicou que, durante as refeições, não é recomendável beber muito líquido - o ideal é beber água mais ou menos 1 hora antes de comer.
Arte equilíbrio na mesa Bem Estar (Foto: Arte/G1)



sexta-feira, 24 de maio de 2013

Proteína em Excesso



O uso excessivo de proteína, e suplementos de aminoácidos, está relacionado com o desenvolvimento de problemas renais e hepáticos





OS RISCOS DO USO EXCESSIVO DE PROTEÍNA NA ALIMENTAÇÃO E SUPLEMENTAÇÃO DIÁRIA

O uso excessivo de proteína, e suplementos de aminoácidos, está relacionado com o desenvolvimento de problemas renais e hepáticos; além de ter sido comprovado que o excesso diário de proteína na dieta, não promove um maior aumento da massa muscular, em relação ao consumo ideal para cada indivíduo.

Em muitos casos os excessos de proteínas são transformados em gordura e, posteriormente, armazenados no tecido adiposo (McArdle, 1998; Devlin, 1998; RDA, 1989, Marzzoco, 1990). Além disso, o sistema renal é exigido aquém de suas necessidades rotineiras para metabolizar todo esse aporte protéico, podendo resultar em patologias crônicas (Guyton, 1996), uma vez que as substâncias extras não aproveitadas, produtos finais do metabolismo protéico, serão eliminadas pela urina. 

Atenção especial para as mulheres que fazem uso de suplementos protéicos, pois os excessos de proteínas aumentam a excreção de Cálcio (Ca+2), contribuindo para a osteoporose (Clarkson, 1998).

Segundo a RDA (1989), não é necessário nenhum acréscimo na ingestão de proteína quando a dieta esta equilibrada energeticamente. A dieta habitual da grande maioria das pessoas certamente é capaz de suprir as necessidades diárias de proteína, mesmo que o indivíduo pratique alguma atividade física com fins de aumento de força ou hipertrofia muscular, pois "O consenso determina que as pessoas fisicamente ativas não necessitam de nutrientes adicionais além daqueles obtidos em uma dieta balanceada" (McArdle, 1998; Lemon, 1996; Lemon 2000). Além disso, ainda não existem comprovações de que aumentos significativos nas quantidades de proteínas ingeridas possam aprimorar de maneira significativa à força e hipertrofia muscular.

Suplementos de proteína não são necessários para indivíduos que desejam hipertrofia muscular (e que tenham uma dieta balanceada), pois a quantidade de 1,4 a 1,8 g/kg/dia, já superior à recomendada pela RDA, pode ser alcançada facilmente através da dieta (Clarkson, 1998, Lemon 1996). Caso a dieta do indivíduo seja bem diversificada, com alimentos ricos em proteína de boa qualidade, como carne vermelha, peixes, frango, ovos, leite e derivados, a suplementação protéica não se torna necessária (Lemon, 2000).

A Quantidade Dietética Recomendada (QDR) é uma media diária recomendada pelo Departamento de Alimentos e Nutrição do Conselho Nacional de Pesquisa/ Academia Nacional de Ciências (EUA). A QDR representa um excesso liberal, seguro, e capaz de atender as necessidades nutricionais de praticamente todas as pessoas saudáveis. A recomendação é de uma ingestão diária de 0,83g de proteína para cada kg de massa corporal (PELLET, 1990). As computações teóricas da proteína necessária para manter a síntese muscular induzida por um treinamento com pesos apóiam a posição que a QDR é suficiente para as demandas anabólicas do exercício e do treinamento (BUTTERFIELD-HODGEN and CALLOWAY, 1977; DURNIN, 1978; HICKSON et al, 1990). Atualmente a recomendação de 1,2g a 1,6g de proteínas por kg de massa corporal para indivíduos que praticam atividade física intensa parece ser segura. Porém se a ingestão energética não for igual ao dispêndio energético, até mesmo uma ingestão de duas vezes a QDR pode ser insuficiente para manter um balanço nitrogenado (BUTTERFIELD, 1987). 

Por fim, não há dúvida alguma acerca da importância da nutrição para a atividade física, entretanto, pode-se dizer que os progressos e o bom desempenho durante o treinamento apoiam-se em um tripé, compreendendo além da nutrição adequada, um bom programa de treinamento e tempo suficiente e adequado de recuperação. Muito caminho ainda existe pela frente a respeito das maravilhas que este tripé é capaz de realizar em nosso organismo.

Uma dieta bem balanceada, com uma variedade de alimentos que proporcionem também uma ingestão adequada de micronutrientes (vitaminas e minerais) é a melhor maneira de conquistar seus objetivos, sejam eles estéticos, competitivos ou terapêuticos. Uma dieta ideal para o treinamento deveria consistir em aproximadamente 60-65% de carboidratos, 15-20% de proteínas e menos de 25% de gorduras. 

Assim sendo, uma pessoa fisicamente ativa, pesando 80kg, que é praticante de musculação (que treina de forma intensa), deveria ingerir na sua dieta uma média de 4000 calorias por dia – lembrando que 1g de gordura=9cal; 1g de carboidrato=4cal; e 1g de proteína=4cal. Então desse total de calorias (4000 Kcal), 2600 calorias (65%) são de carboidratos (650g), 600 calorias (15%) são de proteínas (150g) e 800 calorias (20%) são de gorduras (88.88g).

Façamos as contas: 150g de proteínas equivalem a 1.87g de proteínas por cada kg de massa corporal (1.87g x 80kg = 150g de proteínas), esse valor está acima do recomendável pela QRD, que seria de 1.2 a 1.6g. Apesar de 15% de proteínas parecer pouco, na verdade não é. O que acontece normalmente é que acreditando no fato das proteínas serem as únicas formadoras de massa muscular (o que não é verdade), negligenciamos o consumo de outros nutrientes deixando o balanço energético total (proteínas, gorduras e carboidratos) aquém do desejável. 

Outro fator a ser considerado é o fato do excesso de proteína ser armazenado na forma de gordura, e conseqüentemente, o excesso de colesterol contribuir para a aterosclerose e subseqüente doença cardíaca. O risco de desenvolvimento dessas condições aumenta proporcionalmente ao aumento do nível de gordura substância no sangue. 

O Consumo de gorduras saturadas é um dos maiores fatores de risco de doenças cardíacas. Uma alimentação rica em gordura causa o acúmulo do colesterol, uma substância cerosa e leve, nas artérias. O excesso de gordura também aumenta o risco de doença cardíaca, devido ao alto conteúdo de calorias, o que aumenta a possibilidade de obesidade (outro fator de risco de doença cardíaca e alguns tipos de câncer).

O consumo abundante de gorduras polinsaturadas pode aumentar o risco de alguns tipos de câncer. A redução do consumo diário de gorduras não é uma garantia contra o desenvolvimento de câncer ou doença cardíaca, mas realmente ajuda a reduzir os fatores de risco. 

A aterosclerose é uma doença comum das artérias. Gordura, colesterol e outras substâncias acumulam nas paredes das artérias. Grandes acúmulos são chamados de ateromas ou placas. Eventualmente, o acúmulo de gordura pode erodir a parede da artéria, diminuir sua elasticidade e alterar o fluxo sangüíneo. Pode haver formação de coágulos ao redor da placa, alterando ainda mais o fluxo sangüíneo. A redução severa do fluxo sangüíneo no músculo cardíaco provoca sintomas como dor torácica.


Arteriosclerose significa endurecimento das artérias. Ela acompanha a aterosclerose e não são facilmente separáveis. A arteriosclerose envolve depósitos, que muitas vezes contêm cálcio, ao longo das artérias. 

A aterosclerose é geralmente progressiva e freqüentemente acarreta complicações, como: doença da artéria coronária ( aterosclerose das artérias coronárias); deficiência de irrigação sangüínea devido a obstrução (isquemia/angina); Infarto agudo do miocárdio (músculo do coração); ataque isquêmico transitório (TIA) ou derrame cerebral; danos aos vasos sangüíneos, músculos, ou órgãos do corpo. 


Referência Bibliográficas:

MCARDLE, Willian D., KATCH, Frank I., KATCH, Victor L. Fisiologia do Exercício. Energia, Nutrição e Desempenho Humano. 4 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998.

Food and Nutrition Board, National Research Council, National Academy of Sciences. Recommended Dietary Allowances - RDA, 10th ed. Washington, DC, Natonal Academy Press, 1989.

MARZZOCO, Anita, TORRES, Bayardo Baptista. Bioquímica Básica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan S.A., 1990.

DEVLIN, Thomas M. Manual de Bioquímica com Correlações Clínicas. Editora Edgard Blucher, São Paulo, 1998.

GUYTON, Arthur C. Tratado de Fisiologia Médica. 9 ed: Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 1996.

CLARKSON, Priscilla M.. Nutritional Supplements For Weight Gain. SSE#68, Volume 11, Number 1, 1998.

LEMON, P. W. R. Beyond the zone: Protein Needs os Active Individuals. Journal os the American College of Nutrition, Vol 19, nº 5, 513S - 521S, 2000.

LEMON P. W. R. Is Increased Dietary Protein Necessary or Beneficial for Individuals with a Physically Active Lifestyle? Nutrition Reviwes, Vol 54, nº 4, 1996.

BUTTERFIELD GE. Whole body protein utilizations in humans. Med Sci. Sports, Exer.,19:S157, 1987. 

BUTTERFIELD-HODGEN G, CALLOWAY DH. Protein utilization in men under two conditions of energy balance and work. Fed. Proc., 39:377, 1977. 

DURNING JVPA. Protein requiriments and phisycal activity. In Nutrtion Physical Fitness and Health. University Park Press, 1978. 

HICKSON JF, et al. Repeated days of body building exercise do not enhance urinary nitrogen excretions from untrained young males. Nutr. Res.,10:723, 1990. 

PELLET PL. Protein requirements in humans. Am. J. Clin. Nutr.,51:723, 1990.


quarta-feira, 22 de maio de 2013

Por que Choramos com a Cebola?

Não é nenhuma emoção ou arrependimento, e sim uma forma de proteger os olhos contra certas substâncias da cebola.




(Crédito: Valentyn Volkov / Shutterstock.com)
(Crédito: Valentyn Volkov / Shutterstock.com)
A enzima entra em contato com uma molécula de odor presente no interior da cebola, causando o choro
Ao cortar a cebola, os seus olhos ficam irritados porque produzem um rompimento celular, que permite a liberação da enzima chamada aliinase. A enzima entra em contato com uma molécula de odor presente no interior da cebola, causando o “choro”. Nas células da cebola esta enzima está isolada em bolsas, mas quando cortamos os tecidos vegetais que a constituem, rompemos algumas células dessas bolsas. Assim, a aliinase, entra em contato com substâncias derivadas do aminoácido, transformando-o numa série de outras substâncias.




fonte:http://noticias.universia.com.br/destaque/noticia/2011/10/17/878735/curiosidades-choramos-com-cebola.html

Super descontraído!
Aprendendo sobre proteínas com música!




segunda-feira, 20 de maio de 2013


 Aminoácidos essenciais para a vida!

E você?! Sabe o que são aminoácidos?       

 Os aminoácidos são pequenas moléculas que, ao agruparem-se, formam as proteínas que, por sua vez, são um nutriente indispensável ao ser humano, desempenhando diversas funções:
- Funções plásticas, uma vez que são constituintes dos tecidos e células, nomeadamente do tecido muscular;
- Estão presentes no nosso material genético;
- São constituintes das hormonas peptídicas e de alguns neurotransmissores;
- Têm uma função reguladora, pois, todas as enzimas do nosso organismo são proteínas;
- São estimulantes do sistema imunitário, formando anticorpos.
          Os aminoácidos, com base na forma como são adquiridos, podem ser classificados em dois tipos: essenciais ou não essenciais. Consideram-se essenciais, ou indispensáveis, aqueles que o nosso organismo não tem capacidade de sintetizar, logo, a única forma de que dispomos para os obter, é através da ingestão de determinados alimentos, nomeadamente através da carne, dos ovos, do leite e seus derivados.Quanto aos aminoácidos não essenciais, são aqueles que o nosso organismo consegue produzir, mais concretamente, que o nosso fígado sintetiza. Assim, destacamos os seguintes: alanina, ácido aspártico, ácido glutâmico, cisteína, glicina, glutamina, hidroxiprolina, prolina, serina e tirosina.
          Relativamente aos aminoácidos essenciais, uma vez que são tão importantes para a nossa saúde, fique a conhecer as funções de cada um deles.
  • Metionina: fortalecer o cabelo e as unhas, melhorando, simultaneamente, a saúde da pele; é igualmente benéfico para a degradação das gorduras, evitando sua acumulação no fígado e nas artérias, melhorando assim o funcionamento do coração, dos rins, do fígado e do cérebro.
  • Valina: Possui um efeito estimulante e a sua carência pode resultar num desequilíbrio de nitrogênio no corpo. Permite melhorar o metabolismo muscular e a regeneração de tecidos.
  • Isoleucina: Estabiliza e regula os níveis de açúcar no sangue e os níveis de energia. É fundamental para a produção de hemoglobina. Metabolizada no tecido muscular, as carências de isoleucina podem originar sintomas muito idênticos aos da hipoglicemia.
  • Leucina: Á semelhança da isoleucina, a leucina pode evitar estados de fadiga crônica. Por outro lado, é fundamental para a regeneração dos ossos, do tecido muscular e da pele.
  • Fenilalanina: a fenilalanina estimula o funcionamento da tireóide e a preservação dos vasos sanguíneos. Eficaz no controlo da dor, principalmente para quem sofre de artrite, pode ajudar os doentes com Parkinson, e reduz o apetite.
  • Tripofano: Conhecido pelas suas propriedades calmantes, o triptofano ajuda a controlar a hiperatividade em crianças, alivia o stress e é benéfico para o coração.
  • Lisina: É fundamental para o adequado crescimento e desenvolvimento ósseo nas crianças, uma vez que potencia a absorção do cálcio. Intervém na produção de anticorpos, hormonas e enzimas, bem como na formação de colágeno e na regeneração dos tecidos. A lisina exerce, ainda, uma influência benéfica na redução de triglicéridos no sangue.
  • Treonina: Importante para a produção de colágeno e elastina, a treonina melhora o funcionamento hepático. Encontra-se presente no coração, sistema nervoso central e músculo-esquelético.
  • histidina e a arginina são também aminoácidos essenciais, todavia apenas durante a infância, sendo que mais tarde passam a ser sintetizados pelo nosso organismo.
Como pode constatar os aminoácidos desempenham, efetivamente, um papel vital na nossa saúde, exercendo efeitos benéficos a vários níveis. Se por um lado, a produção de aminoácidos não essenciais está assegurada pelo seu organismo, a diversidade, a quantidade e a qualidade de aminoácidos essenciais depende da sua alimentação e suplementarão.

Com uma alimentação saudável e exercícios físicos temos uma boa qualidade de vida!

Uma curiosidade!!!


A família dos vírus da herpes tem mais de setenta membros conhecidos. Os mais comuns são: herpes simples 1 e 2, vírus de Epstein Barr, varicella zoster e citomegalovírus. Esses vírus causam pequenas bolhas cheias de líquido ou erupções na pele e nas membranas mucosas.

 Quando na presença do vírus, evite alimentos ricos no aminoácido L-arginina, que estimula a volta do vírus. Esse aminoácido pode ser encontrado em amêndoas, amendoim, nozes, trigo integral e chocolate. Reduza ou elimine o açúcar, pois eles interrompem a cicatrização dos tecidos e suprimem a função imunológica. Alimentos ácidos podem agravar a lesão, tais como: tomate, frutas cítricas (laranja, limão, morangos, acerola, kiwi, etc.).

 Consuma alimentos ricos no aminoácido L-lisina, que podem inibir a replicação do vírus do herpes. Esse aminoácido é encontrado nas leguminosas, no peixe, no peru, no frango e na maioria das hortaliças. Aumente o consumo de alimentos ricos em vitamina C, tais como: pimentão, couve-de-bruxelas, brócolis, batatas, hortaliças e frutas de cores vivas. Peixes e sementes de linhaça fornecem ácidos graxos essenciais, necessários para o reparo do tecido.