quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Doença do Sangue




O sangue tem fundamental importância para a manutenção dos demais tecidos. O equilíbrio entre o ritmo de produção e de destruição das células  como também a manutenção da composição do plasma são vitais aos processos de oxigenação e nutrição dos tecidos e defesa vitais de defesa do organismo.
Existem doenças que afetam a produção ou função dos glóbulos vermelhos, brancos e plaquetas. Outras resultam em modificações do plasma sanguíneo. Anemia, Hemofilia e Leucemia são as mais conhecidas.

  • Caracterizada pela baixa concentração de hemoglobina no sangue a anemia pode ser causada por hemorragia intensa, destruição acelerada de hemácias ou produção insuficiente de glóbulos vermelhos na medula óssea ou pela produção de glóbulos vermelhos com pouca hemoglobina. 
  • A hemofilia é o resultado de alguma das deficiências genéticas de algum fator de coagulação. A pessoa com hemofilia tem a coagulação do sangue lenta e sangramentos excessivos.
  • A leucemia é o câncer que afeta o sangue (glóbulos brancos-leucócitos), assim como os diferentes globulos brancos há diferentes tipos de leucemia.
O artigo que disponibilizo no link a seguir complementa o resumo desta postagem, com informações adicionais e curiosidades.

DOENÇAS DO SANGUE. http://www.ib.usp.br/microgene/files/biblioteca-21-PDF.pdf




terça-feira, 29 de outubro de 2013

Anemia Hemolitica



                               O que é anemia hemolítica?







A anemia hemolítica constitui estado anêmico decorrente da diminuição da sobrevida dos glóbulos vermelhos. São consideradas anemias regenerativas, pois a causa é periférica (hemólise) e a medula responde produzindo mais células acarretando uma reticulocitose no sangue circulante.
A hemólise pode ocorrer na circulação (intravascular) com aumento de hemoglobina plasmática e saturação de sua proteína de transporte haptoglobina — nestes casos a hemoglobina livre é oxidada e combina-se com a albumina originando um composto característico denominado metem albumina. Dependendo do grau de hemólise, podemos encontrar hemoglobinúria e hemossiderinúria.
Quando a hemólise é extravascular, os macrófagos do baço e fígado são responsáveis pela fagocitose dos eritrócitos anormais, e o processo anêmico tem como parâmetros bioquímicos alterados, o aumento de bilirrubina total à custa da bilirrubina não conjugada (bilirrubina indireta) e urobilinogênio. 
A morfologia dos eritrócitos no esfregaço é de fundamental importância para direcionar o diagnóstico específico dos diferentes tipos de anemias hemolíticas.
As anemias hemolíticas podem ser divididas em:
Intraglobulares ou intrínsecas: Quando o defeito está no eritrócito, na sua membrana ou em seu conteúdo. Geralmente são anemias hereditárias; é o caso das hemoglobinopatias, anomalias de membrana ou enzimopatias.
 
-Extraglobulares ou extrínsecas: A causa da hemólise constitui uma agressão ao eritrócito. Estas anemias são sempre adquiridas.
a) Destruição por substâncias tóxicas (Saturnismo, infecções, mordida de serpentes).
b) Destruição por parasitas (malária, bartonelose).
c) Destruição por trauma mecânico(próteses valvares, coagulação intravascular disseminada CID, alterações vasculares).
d) Destruição por anticorpos (Doença hemolítica do recém-nascido e anemia auto-imune).

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Músculo Cardíaco

Tecido muscular estriado.

 O tecido muscular estriado apresenta miócitos estriados nucleado ou binucleado central. Ocorre somente no coração e possui contração independente (contração involuntária) vigorosa e rítmica. 
As células musculares são menores e ramificadas unidas por estruturas especializadas típicas da musculatura cardíaca com discos intercalares que fazem a conexão elétrica entre todos as células  A recepção de estímulo é suficientemente forte que transmite a todas as outras células por canais de passagem de água facilitando a difusão do sinal iônico de ma para outra, determinando a onda rítmica de contração das células. Os discos intercalares possuem estruturas de adesão entre células que as mantêm unidas mesmo durante o vigoroso processo de contração da musculatura cardíaca.



As células do tecido muscular cardíaco são capazes de auto-estimulação, não dependendo de um estímulo nervoso para iniciar as contrações rítmicas que são geradas e conduzidas por uma rede células musculares cardíacas modificadas que se localizam logo abaixo do endocárdio que reveste internamente o coração.





TECIDO CARTILAGINOSO - HISTOLOGIA


Um vídeo diferente que mostra de maneira descontraída o conteúdo de histologia- o tecido cartilaginoso!

"Quando olhei a minha lâmina
  Na aula de histologia
  Eu avistei quando ali olhei 
  A cartilagem eu já achei..."  

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Desenvolvimento do Anfioxo



Este vídeo nos da a ideia de uma aula diferente onde utilizando apenas massa de modelar, podemos materializar para os alunos em uma aula de embriologia obre o desenvolvimento do anfioxo ou clivagem no ouriço do mar entre outras propostas, fazendo uso de material lúdico, simples e de baixo custo que certamente dará bons resultados.

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Glândula Tireóide



Tireoide - A primeira glândula a se desenvolver.


   Os bebês são totalmente dependentes dos hormônios tireoidianos de suas mães até a 12ª semana de vida. É durante os três primeiros meses de gravidez que esse hormônio que é fundamental para o seu desenvolvimento, principalmente neurológico.
       A tireoide é a primeira glândula a se desenvolver no embrião, começando a se formar cerca de 24 dias após a fertilização. A partir de um espaçamento endodérmico mediano no assoalho da faringe primitiva.
      Este espaçamento logo forma uma saliência - após um certo tempo se formará uma bolsinha, a qual fará protusão, formando o divertículo tireóideo.
     Com o  crescimento do embrião e da língua a tireoide em desenvolvimento desce pelo pescoço passando ventralmente ao osso hióde e as cartilagens laríngeas em desenvolvimento.  

          Posteriormente o divertículo tireóideo que era oco no inicio se torna compacto e dividido em dois lobos, o direito e o esquerdos quais estão unidos pelo istmo da tireoide. Na 7ª semana a tireoide já se encontra em sua forma e posição definitiva. O ducto tireoglosso desaprece se degenerando persistindo apenas a sua abertura inicial próxima a linguá formando uma fosseta cega recebendo o nome de forâmen cego da língua. Só então a partir da 11ª a 12ª semana é observada o inicio das atividades da glândula.




quinta-feira, 10 de outubro de 2013


O encontro mais especial da nossa vida!


A fecundação é um processo que se inicia desde o encontro do espermatozoide com o ovócito até a fusão dos núcleos masculino e feminino processo que não demora mais que 24 horas, e ocorre dentro das tubas uterinas logo após a saída do ovário. A fertilização do ovócito compreende em primeiro lugar a passagem do espermatozoide pelas células da corona radiata que como sabemos se faz às custas das enzimas existentes no acrossoma do espermatozoide  depois temos a fusão do espermatozoide com a zona pelúcida e conseqüentemente passagem através da mesma para em seguida ocorrer à anfimixia que é a união dos pronúcleos masculinos e femininos.
A penetração dos espermatozoides através da corona radiata se dá através da enzima hialuronidase, ocasionada provavelmente pelo movimento da cauda dos espermatozoides. Já a passagem pela zona pelúcida se faz às custas da enzima acrosina que provoca sua lise. Ambas enzimas são encontradas no acrossoma do espermatozoide.
Uma vez atravessada a zona pelúcida, uma reação zonal ocorre, tornando a zona pelúcida impermeável a penetração de outros espermatozoides. É bom lembrar que quando a cabeça do espermatozoide liga-se à superfície do ovócito secundário  as membranas plasmáticas se fundem, rompendo-se depois no ponto de união, assim a cabeça e a cauda do espermatozoide penetram no citoplasma do ovócito, deixando a membrana plasmática do espermatozoide unida à membrana plasmática do ovócito.
Evidentemente que como resultados imediatos da fecundação, temos o restabelecimento do número de cromossomos diploides característicos da espécie e a determinação do sexo. Alem de permitir que ocorra a ativação do ovo, que são divisões mitóticas sucessivas (clivagens) que ocorrem após a fecundação.
Da trompa de Falópio, o ovo deve chegar até a cavidade uterina, isto se faz às custas de batimentos ciliares da própria trompa. Na cavidade uterina, na fase de blástula do desenvolvimento embrionário, irá ocorrer a implantação; isto significa que todo o processo de segmentação ocorre no interior da própria trompa de Falópio.
Se o ovócito não for fecundado, o mesmo permanece viável por um período de um ou dois dias, após o que entra em degeneração, já o espermatozoide no organismo feminino também apresentam um período de viabilidade por cerca de dois dias. 
Fecundação. Disponível em :<http://www.dcm.uem.br/Fecundacao-2012.pdf> acesso em 10 de out. de 2013.

terça-feira, 8 de outubro de 2013



Espermatozoide e Óvulo se Unem por Molécula de Açucar






"Um  estudo publicado na revista Science mostra que existe um tipo específico de molécula de açúcar que reveste o gameta feminino, e ajuda na aderência do espermatozoide.Esta descoberta complementa uma enorme lacuna sobre o conhecimento da fertilidade.
Os pesquisadores já sabem que o espermatozoide reconhece o óvulo quando as proteínas da cabeça da célula reprodutiva masculina se encontram com os açúcares que cobrem o seu exterior.
A partir do momento em que se produz a reunião, as superfícies externas do espermatozoide e do óvulo aderem antes de se fundirem para que o primeiro transfira o seu DNA para o interior, fecundando o óvulo.
Para o estudo, os cientistas empregaram uma nova tecnologia por imagem ultra sensível para conseguirem avaliar que moléculas são mais importantes no processo. Uma cadeia de açúcares é abundante na superfície do óvulo humano e após experimentarem uma série de açucares sintéticos em laboratório, verificaram que a SLeX que provoca a aderência.
Segundo um comunicado do Imperial College, ainda resta a percorrer um longo caminho para conseguir tratamentos clínicos derivados desta descoberta e conseguir resolver os problemas de fertilidade de vários casais. Entretanto, os investigadores vão usar os primeiros resultados para estudar melhor as proteínas presentes na cabeça do espermatozoide que permitem reconhecer o óvulo."
Espermatozoide e ovulo se  unidos por molécula de açúcar. Revista Ciência Hoje. Disponível em <http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=50681&op=all> acesso em 08 de out. 2013.