quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Doença do Sangue




O sangue tem fundamental importância para a manutenção dos demais tecidos. O equilíbrio entre o ritmo de produção e de destruição das células  como também a manutenção da composição do plasma são vitais aos processos de oxigenação e nutrição dos tecidos e defesa vitais de defesa do organismo.
Existem doenças que afetam a produção ou função dos glóbulos vermelhos, brancos e plaquetas. Outras resultam em modificações do plasma sanguíneo. Anemia, Hemofilia e Leucemia são as mais conhecidas.

  • Caracterizada pela baixa concentração de hemoglobina no sangue a anemia pode ser causada por hemorragia intensa, destruição acelerada de hemácias ou produção insuficiente de glóbulos vermelhos na medula óssea ou pela produção de glóbulos vermelhos com pouca hemoglobina. 
  • A hemofilia é o resultado de alguma das deficiências genéticas de algum fator de coagulação. A pessoa com hemofilia tem a coagulação do sangue lenta e sangramentos excessivos.
  • A leucemia é o câncer que afeta o sangue (glóbulos brancos-leucócitos), assim como os diferentes globulos brancos há diferentes tipos de leucemia.
O artigo que disponibilizo no link a seguir complementa o resumo desta postagem, com informações adicionais e curiosidades.

DOENÇAS DO SANGUE. http://www.ib.usp.br/microgene/files/biblioteca-21-PDF.pdf




terça-feira, 29 de outubro de 2013

Anemia Hemolitica



                               O que é anemia hemolítica?







A anemia hemolítica constitui estado anêmico decorrente da diminuição da sobrevida dos glóbulos vermelhos. São consideradas anemias regenerativas, pois a causa é periférica (hemólise) e a medula responde produzindo mais células acarretando uma reticulocitose no sangue circulante.
A hemólise pode ocorrer na circulação (intravascular) com aumento de hemoglobina plasmática e saturação de sua proteína de transporte haptoglobina — nestes casos a hemoglobina livre é oxidada e combina-se com a albumina originando um composto característico denominado metem albumina. Dependendo do grau de hemólise, podemos encontrar hemoglobinúria e hemossiderinúria.
Quando a hemólise é extravascular, os macrófagos do baço e fígado são responsáveis pela fagocitose dos eritrócitos anormais, e o processo anêmico tem como parâmetros bioquímicos alterados, o aumento de bilirrubina total à custa da bilirrubina não conjugada (bilirrubina indireta) e urobilinogênio. 
A morfologia dos eritrócitos no esfregaço é de fundamental importância para direcionar o diagnóstico específico dos diferentes tipos de anemias hemolíticas.
As anemias hemolíticas podem ser divididas em:
Intraglobulares ou intrínsecas: Quando o defeito está no eritrócito, na sua membrana ou em seu conteúdo. Geralmente são anemias hereditárias; é o caso das hemoglobinopatias, anomalias de membrana ou enzimopatias.
 
-Extraglobulares ou extrínsecas: A causa da hemólise constitui uma agressão ao eritrócito. Estas anemias são sempre adquiridas.
a) Destruição por substâncias tóxicas (Saturnismo, infecções, mordida de serpentes).
b) Destruição por parasitas (malária, bartonelose).
c) Destruição por trauma mecânico(próteses valvares, coagulação intravascular disseminada CID, alterações vasculares).
d) Destruição por anticorpos (Doença hemolítica do recém-nascido e anemia auto-imune).

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Músculo Cardíaco

Tecido muscular estriado.

 O tecido muscular estriado apresenta miócitos estriados nucleado ou binucleado central. Ocorre somente no coração e possui contração independente (contração involuntária) vigorosa e rítmica. 
As células musculares são menores e ramificadas unidas por estruturas especializadas típicas da musculatura cardíaca com discos intercalares que fazem a conexão elétrica entre todos as células  A recepção de estímulo é suficientemente forte que transmite a todas as outras células por canais de passagem de água facilitando a difusão do sinal iônico de ma para outra, determinando a onda rítmica de contração das células. Os discos intercalares possuem estruturas de adesão entre células que as mantêm unidas mesmo durante o vigoroso processo de contração da musculatura cardíaca.



As células do tecido muscular cardíaco são capazes de auto-estimulação, não dependendo de um estímulo nervoso para iniciar as contrações rítmicas que são geradas e conduzidas por uma rede células musculares cardíacas modificadas que se localizam logo abaixo do endocárdio que reveste internamente o coração.





TECIDO CARTILAGINOSO - HISTOLOGIA


Um vídeo diferente que mostra de maneira descontraída o conteúdo de histologia- o tecido cartilaginoso!

"Quando olhei a minha lâmina
  Na aula de histologia
  Eu avistei quando ali olhei 
  A cartilagem eu já achei..."  

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Desenvolvimento do Anfioxo



Este vídeo nos da a ideia de uma aula diferente onde utilizando apenas massa de modelar, podemos materializar para os alunos em uma aula de embriologia obre o desenvolvimento do anfioxo ou clivagem no ouriço do mar entre outras propostas, fazendo uso de material lúdico, simples e de baixo custo que certamente dará bons resultados.

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Glândula Tireóide



Tireoide - A primeira glândula a se desenvolver.


   Os bebês são totalmente dependentes dos hormônios tireoidianos de suas mães até a 12ª semana de vida. É durante os três primeiros meses de gravidez que esse hormônio que é fundamental para o seu desenvolvimento, principalmente neurológico.
       A tireoide é a primeira glândula a se desenvolver no embrião, começando a se formar cerca de 24 dias após a fertilização. A partir de um espaçamento endodérmico mediano no assoalho da faringe primitiva.
      Este espaçamento logo forma uma saliência - após um certo tempo se formará uma bolsinha, a qual fará protusão, formando o divertículo tireóideo.
     Com o  crescimento do embrião e da língua a tireoide em desenvolvimento desce pelo pescoço passando ventralmente ao osso hióde e as cartilagens laríngeas em desenvolvimento.  

          Posteriormente o divertículo tireóideo que era oco no inicio se torna compacto e dividido em dois lobos, o direito e o esquerdos quais estão unidos pelo istmo da tireoide. Na 7ª semana a tireoide já se encontra em sua forma e posição definitiva. O ducto tireoglosso desaprece se degenerando persistindo apenas a sua abertura inicial próxima a linguá formando uma fosseta cega recebendo o nome de forâmen cego da língua. Só então a partir da 11ª a 12ª semana é observada o inicio das atividades da glândula.




quinta-feira, 10 de outubro de 2013


O encontro mais especial da nossa vida!


A fecundação é um processo que se inicia desde o encontro do espermatozoide com o ovócito até a fusão dos núcleos masculino e feminino processo que não demora mais que 24 horas, e ocorre dentro das tubas uterinas logo após a saída do ovário. A fertilização do ovócito compreende em primeiro lugar a passagem do espermatozoide pelas células da corona radiata que como sabemos se faz às custas das enzimas existentes no acrossoma do espermatozoide  depois temos a fusão do espermatozoide com a zona pelúcida e conseqüentemente passagem através da mesma para em seguida ocorrer à anfimixia que é a união dos pronúcleos masculinos e femininos.
A penetração dos espermatozoides através da corona radiata se dá através da enzima hialuronidase, ocasionada provavelmente pelo movimento da cauda dos espermatozoides. Já a passagem pela zona pelúcida se faz às custas da enzima acrosina que provoca sua lise. Ambas enzimas são encontradas no acrossoma do espermatozoide.
Uma vez atravessada a zona pelúcida, uma reação zonal ocorre, tornando a zona pelúcida impermeável a penetração de outros espermatozoides. É bom lembrar que quando a cabeça do espermatozoide liga-se à superfície do ovócito secundário  as membranas plasmáticas se fundem, rompendo-se depois no ponto de união, assim a cabeça e a cauda do espermatozoide penetram no citoplasma do ovócito, deixando a membrana plasmática do espermatozoide unida à membrana plasmática do ovócito.
Evidentemente que como resultados imediatos da fecundação, temos o restabelecimento do número de cromossomos diploides característicos da espécie e a determinação do sexo. Alem de permitir que ocorra a ativação do ovo, que são divisões mitóticas sucessivas (clivagens) que ocorrem após a fecundação.
Da trompa de Falópio, o ovo deve chegar até a cavidade uterina, isto se faz às custas de batimentos ciliares da própria trompa. Na cavidade uterina, na fase de blástula do desenvolvimento embrionário, irá ocorrer a implantação; isto significa que todo o processo de segmentação ocorre no interior da própria trompa de Falópio.
Se o ovócito não for fecundado, o mesmo permanece viável por um período de um ou dois dias, após o que entra em degeneração, já o espermatozoide no organismo feminino também apresentam um período de viabilidade por cerca de dois dias. 
Fecundação. Disponível em :<http://www.dcm.uem.br/Fecundacao-2012.pdf> acesso em 10 de out. de 2013.

terça-feira, 8 de outubro de 2013



Espermatozoide e Óvulo se Unem por Molécula de Açucar






"Um  estudo publicado na revista Science mostra que existe um tipo específico de molécula de açúcar que reveste o gameta feminino, e ajuda na aderência do espermatozoide.Esta descoberta complementa uma enorme lacuna sobre o conhecimento da fertilidade.
Os pesquisadores já sabem que o espermatozoide reconhece o óvulo quando as proteínas da cabeça da célula reprodutiva masculina se encontram com os açúcares que cobrem o seu exterior.
A partir do momento em que se produz a reunião, as superfícies externas do espermatozoide e do óvulo aderem antes de se fundirem para que o primeiro transfira o seu DNA para o interior, fecundando o óvulo.
Para o estudo, os cientistas empregaram uma nova tecnologia por imagem ultra sensível para conseguirem avaliar que moléculas são mais importantes no processo. Uma cadeia de açúcares é abundante na superfície do óvulo humano e após experimentarem uma série de açucares sintéticos em laboratório, verificaram que a SLeX que provoca a aderência.
Segundo um comunicado do Imperial College, ainda resta a percorrer um longo caminho para conseguir tratamentos clínicos derivados desta descoberta e conseguir resolver os problemas de fertilidade de vários casais. Entretanto, os investigadores vão usar os primeiros resultados para estudar melhor as proteínas presentes na cabeça do espermatozoide que permitem reconhecer o óvulo."
Espermatozoide e ovulo se  unidos por molécula de açúcar. Revista Ciência Hoje. Disponível em <http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=50681&op=all> acesso em 08 de out. 2013.


quarta-feira, 19 de junho de 2013

Insulina e Glucagon



O PAPEL DA INSULINA E DO GLUCAGON NO CONTROLE DA GLICEMIA


Tanto a insulina quanto o glucagon são hormônios produzidos pelo pâncreas. O pâncreas é uma glândula composta por dois tipos de tecido: os ácinos e as ilhotas de Langerhans. As ilhotas são constituídas por vários tipos celulares. Dentre elas destaca-se as células alfa, que são responsáveis pela produção do glucagon, e as células beta, que produzem a insulina.
O efeito mais importante da insulina é o de promover o transporte de glicose para o interior das células, principalmente para as células do músculo esquelético, do tecido adiposo e do fígado. No músculo, a glicose é captada, por um processo de difusão facilitada. Esse processo ocorre pela ação de proteínas carreadoras de glicose, como o GLUT (glucose transporter). Existem vários tipos de GLUT: GLUT-1, GLUT-2, GLUT-4 dentre outros. O GLUT-1 é encontrado em todas as células do organismo humano, sendo responsável por um baixo nível de captação de glicose, que é necessária para sustentar o processo de geração de energia. O GLUT-2 é expresso na superfície de células hepáticas e tubulares renais, e tem importante função no transporte da glicose do interior dessas células. O GLUT-4, por sua vez, é encontrado exclusivamente no músculo cardíaco e esquelético.
Nas células hepáticas, o transporte de glicose para o interior da célula não depende da difusão facilitada, pois a membrana celular hepática é muito permeável. Por isso, a glicose pode difundir-se nas duas direções, tanto para fora quanto para o interior dessas células.
O fígado exerce papel importante na manutenção da glicemia do organismo humano. Em indivíduos saudáveis, o nível elevado de glicose no sangue estimula a secreção de insulina. A insulina, por sua vez, ativa enzimas glicoquinases, que reagem com o íon fosfato e com a enzima glicogênio sintetase, resultando na formação do glicogênio hepático e reduzindo o nível de glicose sangüínea.
O glicogênio é uma forma de reserva de glicose, que constitui menos de 1% do estoque energético total do organismo. Entretanto, essa fração é essencial para manter o metabolismo do sistema nervoso central e para breves explosões de exercício muscular intenso. Aproximadamente 25% da reserva de glicogênio ficam estocados no fígado, e cerca de 75% ficam na massa corporal muscular.
Por outro lado, quando o nível de glicose sangüínea começa a cair, o glicogênio hepático é despolimerizado (quebrado), estimulado pelo hormônio glucagon. Para ocorrer essa degradação, o glucagon ativa a enzima adenilciclase nas membranas das células hepáticas, fazendo com que aumente o AMP (monofosfato de adenosina cíclico) cíclico, que, por sua vez, ativa a enzima fosforilase, promovendo, por fim, a glicogenólise (degradação do glicogênio hepático em glicose). A manutenção da glicemia também pode ser regulada por outro mecanismo, em que a glicose é produzida a partir da proteína, processo chamado gliconeogênese, que também é estimulado pelo glucagon.
Desse modo, a ação conjunta dos hormônios glucagon e insulina regula rigidamente a concentração da glicemia plasmática basal, ao redor da concentração média de 80mg/dl-1, com variação de 60 a 110 mg/dl-1.
Atingida a capacidade limite de estocar glicogênio, tanto do músculo quanto do fígado, o excesso de glicose é armazenado na forma de gordura. Uma parte dessa gordura é sintetizada no fígado e exportada para as células adiposas na forma de lipoproteínas, como as LDL (lipoproteína de baixa densidade), HDL (lipoproteína de alta densidade), VLDL (lipoproteína de muito baixa densidade), entre outras. Outra parte da gordura é produzida diretamente nas células adiposas, com uso do glicogênio disponível, onde permanece estocada.




domingo, 9 de junho de 2013

Ciclo de Krebs

Aprendendo com a trilha sonora de Harry Potter!
Como um passe de mágica...

Insulina, Metabolismo de Glicose e Diabetes


A concentração de glicose no sangue varia normalmente entre 70-110 mg/dl. Isso é bem pouca glicose: para um adulto de 75 kg com 5 litros de sangue, equivale a uns 5 g de glicose circulando em TODO o sangue, ou um pacotinho daqueles encontrados nas mesas dos restaurantes.Faça as contas e você verá que a maior parte da glicose da sua sobremesa - que tem facilmente mais de 30 gramas de açúcar - é rapidamente removida do sangue após a refeição. Tirar açúcar do sangue jogando-o para dentro das células é função de um único hormônio: a insulina, secretada pelas células beta das ilhotas de Langerhans do pâncreas (e que, além de fazer fígado e músculos absorverem glicose do sangue e armazenarem-na como glicogênio, ainda faz o tecido adiposo armazenar lipídios do sangue como gordura corporal, e aumenta a absorção de aminoácidos e potássio pelas células).Dentro das células, a glicose serve como importante fonte de energia (embora não seja a única, nem a principal). O problema de não fabricar insulina (como no diabetes do tipo 1, em que as células beta do pâncreas são destruídas) ou de ficar pouco sensível a ela (como no diabetes tipo 2) é que as células não conseguem absorver glicose do sangue. O resultado imediato é que a taxa de açúcar no sangue demora a cair após as refeições.O verdadeiro problema do açúcar elevado no sangue, no entanto, é que o fato de ele estar lá significa que não está onde deveria estar: dentro das células, servindo de combustível.Apesar da alta glicose circulante, ou justamente porque ela está circulando e não dentro das células, estas, famintas, começam a usar as reservas de gordura do corpo e de proteína dos músculos para se alimentar.Aí está o drama do diabetes: o sangue tem açúcar, mas como este não chega às células, elas correm o risco de morrer de inanição. Se não corrigida, a falta total de insulina pode ser fatal em apenas dois dias. Se compensada com insulina ou revertida com medicação, exercícios físicos e alimentação correta, no entanto, o diabético pode ter uma vida perfeitamente normal.

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Dia Mundial do Meio Ambiente!


Óleo de coco: divergências no uso desse lipídio.


           Sabemos que o óleo é um tipo de lipídio e que esse tem papel importante na manutenção do nosso organismo.
          No meio científico existem controvérsias a respeito da eficácia desse lipídio como emagrecedor. Alguns defendem que o óleo de coco é termogênico (acelera a queima de gordura), um poderoso antioxidante, eleva os índices de HDL, o colesterol bom e diminui a circunferência abdominal. Outros defendem que as pesquisas que encontraram tanto benefícios como malefícios no alimento não foram capazes de explicar o mecanismo envolvido. Alertam para algumas pesquisas que observaram o fato do óleo poder induzir uma resistência à insulina.
Por causa de resultados controversos como esses, que indicam tanto benefícios quanto malefícios do óleo de coco, sem confirmar nenhum dado, vêm se estabelecendo a necessidade de novos estudos.
          A melhor forma de perder peso é a fórmula alimentação adequada mais exercício físico, então vamos ficar atentos a essas propagandas de perca de peso rápido, porque nem sempre tem comprovação científica e podem trazer malefícios a nossa saúde.
Relembrar um pouquinho sobre os lipídios:
Os ácidos graxos são as moléculas que compõem a gordura, que pode ser encontrada na natureza em formato sólido (gordura) ou líquido (óleos). São formados por cadeias de carbono, que se ligam a moléculas de hidrogênios. Quanto mais ligações na molécula, mais saturada é a gordura.
O colesterol é importante para o organismo para sintetizar vitaminas e hormônios, mas eles não circulam livremente pelo sangue. Para fazer isso, é preciso que se juntem às lipoproteínas, como a  HDL (sigla para high density lipoproteins, ou lipoproteínas de alta densidade) e a LDL (low density lipoprotein, lipoproteínas de baixa densidade). A HDL impede que a LDL forme placas de gordura nas artérias que dão origem à aterosclerose, diminuindo ou obstruindo o fluxo sanguíneo, provocando infartos ou derrames.
A gordura saturada aumenta o LDL no organismo, que se deposita nas artérias e eleva o risco de problemas cardíacos. Já a gordura insaturada ajuda a reduzir os triglicerídeos, um tipo de gordura que em alta concentração é prejudicial, e a pressão arterial.


Professora Conceição Cavalcante

fonte:http://www.tudoenem.com.br/artigos/oleo-de-coco-e-as-controversias-a-respeito-desse-lipidio-como-emagrecedor

domingo, 2 de junho de 2013

Castanha do Pará

Quais os benefícios e malefícios da castanha-do-pará na alimentação e em que quantidade devemos consumi-la?

Fruto de uma enorme castanheira, árvore nativa da Floresta Amazônica, essa noz é superpoderosa. Batizada também de castanha-do-brasil (pois é assim que ficou conhecida país afora), possui nutrientes como ácidos graxos, vitaminas B e E, proteína, fibras, cálcio, fósforo e magnésio. Mas a grande estrela é o selênio, um mineral altamente antioxidante que garante longevidade. Um estudo da Universidade de Otago, na Nova Zelândia, afirma que a ingestão diária de duas castanhas-do-pará eleva em 65% o teor de selênio no sangue. No entanto, as castanhas produzidas no Norte e no Nordeste do Brasil são tão ricas em selênio que bastaria uma unidade para tirar o mesmo proveito. A recomendação é de que um adulto consuma, no mínimo, 55 microgramas por dia.
A castanha-do-pará ( Bertholletia excelsa ) pertence à categoria das oleaginosas e pode ser considerada, do ponto de vista nutricional, um alimento de boa qualidade. De acordo com a 3a edição da Tabela de Composição de Alimentos, publicada em 1985 pelo Estudo Nacional de Despesa Familiar, da Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 100 g de castanha-do-pará contêm 636 calorias, 14 g de proteínas, 63,9 g de lipídios, 13 g de carboidratos, 3,4 g de fibras, 198 mg de cálcio e 577 mg de fosfato. Verifica-se, com base nessa composição, que se trata de alimento bem equilibrado. Mas, como toda oleaginosa, possui uma densidade calórica elevada.
Seus teores de ácidos graxos essenciais (ácidos linoléico e linolênico) e de tiamina (vitamina B1) são apreciáveis. No que diz respeito a aminoácidos essenciais, sua composição é considerada razoável, o que a torna uma boa fonte de proteínas. Em virtude do alto teor de óleo, a castanha-do-pará pode tornar-se rançosa com facilidade, razão pela qual se recomenda armazená-la sob refrigeração. Não há indicações específicas para seu consumo.

Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a castanha-do-pará está na lista dos alimentos funcionais. Isso porque, além de nutrir, ela promove benefícios à saúde: o consumo de uma castanha por dia ajuda a combater doenças cardiovasculares, diabetes do tipo 2, câncer e obesidade. "O ômega 3 diminui o triglicerídeo, controla a hipertensão (já que favorece o relaxamento dos vasos sanguíneos) e é anti-inflamatório. As vitaminas do complexo B e o magnésio são essenciais para o sistema nervoso, contribuem para diminuir a ansiedade e melhorar o humor e ainda afastam a depressão"

Ciência Hoje 171, maio 2001 
Enio Cardillo Vieira, 
Departamento de Bioquímica e Imunologia, 

Universidade Federal de Minas Gerais.

Não ultrapasse a faixa!!!!


Colesterol: Não ultrapasse a faixa!!!

No corpo humano, o colesterol pode ter duas origens: exógena - se ingerido através de alimentos, como leite e derivados, ovos e carnes em geral - e endógena - se fabricado pelo próprio organismo.
O fígado não só produz como também como também degrada o colesterol, atuando como um órgão regulador da taxa dessa substância. O colesterol é importante para o nosso organismo, mas precisa ser mantido em nível normal no nosso sangue para que o organismo não seja prejudicado. Principalmente quando atinge altos níveis no sangue, o colesterol contribui para a formação de placas de ateroma, acúmulos lipídicos que vão se  depositando nas paredes das artérias, provocando-lhes um estreitamento. Além disso, a calcificação do ateroma contribui para a perda de elasticidade da artéria. Todo esse processo, que configura a doença chamada de aterosclerose, reduz o fluxo de sangue nas artérias, podendo comprometer a atividade dos órgãos por elas irrigados. No coração, por exemplo, a insuficiência do fluxo sanguíneo pode provocar a morte de parte do músculo cardíaco  (miocárdio), caracterizando o infarto.
Indivíduos com níveis de colesterol abaixo de 200 mg /100 ml de sangue são menos propensos a ter doenças cardiovasculares do que aqueles com leituras acima de 240 mg /100 ml de sangue. Acima dessa faixa, o médico receitará uma dieta adequada e/ou medicamentos próprios para colocar o nível de colesterol dentro da faixa considerada normal.
Considera-se que a aterosclerose ocorra em consequência de certa predisposição hereditária, além de outros fatores, como o hábito de fumar, o estresse, a vida sedentária e o consumo frequente de alimentos que contenham altos índices de colesterol.

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Carboidratos!
Deixar de comer carboidrato a noite NÃO EMAGRECE!
Muitas pessoas acreditam que deixar de comer carboidratos à noite é uma medida eficaz na perda de peso. Porém, isso é um mito - restringir a dieta e não comer determinado tipo de alimento pode fazer mal à saúde e até mesmo prejudicar a qualidade do sono. O que emagrece mesmo é a redução das calorias na dieta diária, não a característica dos alimentos ou a hora que eles são consumidos.
Além disso, não há nenhuma comprovação científica que o carboidrato engorda mais do que a proteína, o álcool ou a gordura, por exemplo. Ou seja, não adianta cortar o carboidrato se, no lugar dele, a pessoa consumir um prato gorduroso. Por isso, não importa o que ela come à noite, mas sim o que comeu ao longo de todo o dia, seja qual alimento for - se ela comeu mais calorias do que gastou, ela ganhará peso; se comeu menos do que gastou, conseguirá emagrecer.
O endocrinologista Alfredo Halpern alertou também que pular refeições não faz bem para a saúde. O ideal é comer várias vezes ao dia para evitar a fome em excesso. Além disso, o médico explicou que, durante as refeições, não é recomendável beber muito líquido - o ideal é beber água mais ou menos 1 hora antes de comer.
Arte equilíbrio na mesa Bem Estar (Foto: Arte/G1)



sexta-feira, 24 de maio de 2013

Proteína em Excesso



O uso excessivo de proteína, e suplementos de aminoácidos, está relacionado com o desenvolvimento de problemas renais e hepáticos





OS RISCOS DO USO EXCESSIVO DE PROTEÍNA NA ALIMENTAÇÃO E SUPLEMENTAÇÃO DIÁRIA

O uso excessivo de proteína, e suplementos de aminoácidos, está relacionado com o desenvolvimento de problemas renais e hepáticos; além de ter sido comprovado que o excesso diário de proteína na dieta, não promove um maior aumento da massa muscular, em relação ao consumo ideal para cada indivíduo.

Em muitos casos os excessos de proteínas são transformados em gordura e, posteriormente, armazenados no tecido adiposo (McArdle, 1998; Devlin, 1998; RDA, 1989, Marzzoco, 1990). Além disso, o sistema renal é exigido aquém de suas necessidades rotineiras para metabolizar todo esse aporte protéico, podendo resultar em patologias crônicas (Guyton, 1996), uma vez que as substâncias extras não aproveitadas, produtos finais do metabolismo protéico, serão eliminadas pela urina. 

Atenção especial para as mulheres que fazem uso de suplementos protéicos, pois os excessos de proteínas aumentam a excreção de Cálcio (Ca+2), contribuindo para a osteoporose (Clarkson, 1998).

Segundo a RDA (1989), não é necessário nenhum acréscimo na ingestão de proteína quando a dieta esta equilibrada energeticamente. A dieta habitual da grande maioria das pessoas certamente é capaz de suprir as necessidades diárias de proteína, mesmo que o indivíduo pratique alguma atividade física com fins de aumento de força ou hipertrofia muscular, pois "O consenso determina que as pessoas fisicamente ativas não necessitam de nutrientes adicionais além daqueles obtidos em uma dieta balanceada" (McArdle, 1998; Lemon, 1996; Lemon 2000). Além disso, ainda não existem comprovações de que aumentos significativos nas quantidades de proteínas ingeridas possam aprimorar de maneira significativa à força e hipertrofia muscular.

Suplementos de proteína não são necessários para indivíduos que desejam hipertrofia muscular (e que tenham uma dieta balanceada), pois a quantidade de 1,4 a 1,8 g/kg/dia, já superior à recomendada pela RDA, pode ser alcançada facilmente através da dieta (Clarkson, 1998, Lemon 1996). Caso a dieta do indivíduo seja bem diversificada, com alimentos ricos em proteína de boa qualidade, como carne vermelha, peixes, frango, ovos, leite e derivados, a suplementação protéica não se torna necessária (Lemon, 2000).

A Quantidade Dietética Recomendada (QDR) é uma media diária recomendada pelo Departamento de Alimentos e Nutrição do Conselho Nacional de Pesquisa/ Academia Nacional de Ciências (EUA). A QDR representa um excesso liberal, seguro, e capaz de atender as necessidades nutricionais de praticamente todas as pessoas saudáveis. A recomendação é de uma ingestão diária de 0,83g de proteína para cada kg de massa corporal (PELLET, 1990). As computações teóricas da proteína necessária para manter a síntese muscular induzida por um treinamento com pesos apóiam a posição que a QDR é suficiente para as demandas anabólicas do exercício e do treinamento (BUTTERFIELD-HODGEN and CALLOWAY, 1977; DURNIN, 1978; HICKSON et al, 1990). Atualmente a recomendação de 1,2g a 1,6g de proteínas por kg de massa corporal para indivíduos que praticam atividade física intensa parece ser segura. Porém se a ingestão energética não for igual ao dispêndio energético, até mesmo uma ingestão de duas vezes a QDR pode ser insuficiente para manter um balanço nitrogenado (BUTTERFIELD, 1987). 

Por fim, não há dúvida alguma acerca da importância da nutrição para a atividade física, entretanto, pode-se dizer que os progressos e o bom desempenho durante o treinamento apoiam-se em um tripé, compreendendo além da nutrição adequada, um bom programa de treinamento e tempo suficiente e adequado de recuperação. Muito caminho ainda existe pela frente a respeito das maravilhas que este tripé é capaz de realizar em nosso organismo.

Uma dieta bem balanceada, com uma variedade de alimentos que proporcionem também uma ingestão adequada de micronutrientes (vitaminas e minerais) é a melhor maneira de conquistar seus objetivos, sejam eles estéticos, competitivos ou terapêuticos. Uma dieta ideal para o treinamento deveria consistir em aproximadamente 60-65% de carboidratos, 15-20% de proteínas e menos de 25% de gorduras. 

Assim sendo, uma pessoa fisicamente ativa, pesando 80kg, que é praticante de musculação (que treina de forma intensa), deveria ingerir na sua dieta uma média de 4000 calorias por dia – lembrando que 1g de gordura=9cal; 1g de carboidrato=4cal; e 1g de proteína=4cal. Então desse total de calorias (4000 Kcal), 2600 calorias (65%) são de carboidratos (650g), 600 calorias (15%) são de proteínas (150g) e 800 calorias (20%) são de gorduras (88.88g).

Façamos as contas: 150g de proteínas equivalem a 1.87g de proteínas por cada kg de massa corporal (1.87g x 80kg = 150g de proteínas), esse valor está acima do recomendável pela QRD, que seria de 1.2 a 1.6g. Apesar de 15% de proteínas parecer pouco, na verdade não é. O que acontece normalmente é que acreditando no fato das proteínas serem as únicas formadoras de massa muscular (o que não é verdade), negligenciamos o consumo de outros nutrientes deixando o balanço energético total (proteínas, gorduras e carboidratos) aquém do desejável. 

Outro fator a ser considerado é o fato do excesso de proteína ser armazenado na forma de gordura, e conseqüentemente, o excesso de colesterol contribuir para a aterosclerose e subseqüente doença cardíaca. O risco de desenvolvimento dessas condições aumenta proporcionalmente ao aumento do nível de gordura substância no sangue. 

O Consumo de gorduras saturadas é um dos maiores fatores de risco de doenças cardíacas. Uma alimentação rica em gordura causa o acúmulo do colesterol, uma substância cerosa e leve, nas artérias. O excesso de gordura também aumenta o risco de doença cardíaca, devido ao alto conteúdo de calorias, o que aumenta a possibilidade de obesidade (outro fator de risco de doença cardíaca e alguns tipos de câncer).

O consumo abundante de gorduras polinsaturadas pode aumentar o risco de alguns tipos de câncer. A redução do consumo diário de gorduras não é uma garantia contra o desenvolvimento de câncer ou doença cardíaca, mas realmente ajuda a reduzir os fatores de risco. 

A aterosclerose é uma doença comum das artérias. Gordura, colesterol e outras substâncias acumulam nas paredes das artérias. Grandes acúmulos são chamados de ateromas ou placas. Eventualmente, o acúmulo de gordura pode erodir a parede da artéria, diminuir sua elasticidade e alterar o fluxo sangüíneo. Pode haver formação de coágulos ao redor da placa, alterando ainda mais o fluxo sangüíneo. A redução severa do fluxo sangüíneo no músculo cardíaco provoca sintomas como dor torácica.


Arteriosclerose significa endurecimento das artérias. Ela acompanha a aterosclerose e não são facilmente separáveis. A arteriosclerose envolve depósitos, que muitas vezes contêm cálcio, ao longo das artérias. 

A aterosclerose é geralmente progressiva e freqüentemente acarreta complicações, como: doença da artéria coronária ( aterosclerose das artérias coronárias); deficiência de irrigação sangüínea devido a obstrução (isquemia/angina); Infarto agudo do miocárdio (músculo do coração); ataque isquêmico transitório (TIA) ou derrame cerebral; danos aos vasos sangüíneos, músculos, ou órgãos do corpo. 


Referência Bibliográficas:

MCARDLE, Willian D., KATCH, Frank I., KATCH, Victor L. Fisiologia do Exercício. Energia, Nutrição e Desempenho Humano. 4 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998.

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MARZZOCO, Anita, TORRES, Bayardo Baptista. Bioquímica Básica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan S.A., 1990.

DEVLIN, Thomas M. Manual de Bioquímica com Correlações Clínicas. Editora Edgard Blucher, São Paulo, 1998.

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HICKSON JF, et al. Repeated days of body building exercise do not enhance urinary nitrogen excretions from untrained young males. Nutr. Res.,10:723, 1990. 

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quarta-feira, 22 de maio de 2013

Por que Choramos com a Cebola?

Não é nenhuma emoção ou arrependimento, e sim uma forma de proteger os olhos contra certas substâncias da cebola.




(Crédito: Valentyn Volkov / Shutterstock.com)
(Crédito: Valentyn Volkov / Shutterstock.com)
A enzima entra em contato com uma molécula de odor presente no interior da cebola, causando o choro
Ao cortar a cebola, os seus olhos ficam irritados porque produzem um rompimento celular, que permite a liberação da enzima chamada aliinase. A enzima entra em contato com uma molécula de odor presente no interior da cebola, causando o “choro”. Nas células da cebola esta enzima está isolada em bolsas, mas quando cortamos os tecidos vegetais que a constituem, rompemos algumas células dessas bolsas. Assim, a aliinase, entra em contato com substâncias derivadas do aminoácido, transformando-o numa série de outras substâncias.




fonte:http://noticias.universia.com.br/destaque/noticia/2011/10/17/878735/curiosidades-choramos-com-cebola.html

Super descontraído!
Aprendendo sobre proteínas com música!




segunda-feira, 20 de maio de 2013


 Aminoácidos essenciais para a vida!

E você?! Sabe o que são aminoácidos?       

 Os aminoácidos são pequenas moléculas que, ao agruparem-se, formam as proteínas que, por sua vez, são um nutriente indispensável ao ser humano, desempenhando diversas funções:
- Funções plásticas, uma vez que são constituintes dos tecidos e células, nomeadamente do tecido muscular;
- Estão presentes no nosso material genético;
- São constituintes das hormonas peptídicas e de alguns neurotransmissores;
- Têm uma função reguladora, pois, todas as enzimas do nosso organismo são proteínas;
- São estimulantes do sistema imunitário, formando anticorpos.
          Os aminoácidos, com base na forma como são adquiridos, podem ser classificados em dois tipos: essenciais ou não essenciais. Consideram-se essenciais, ou indispensáveis, aqueles que o nosso organismo não tem capacidade de sintetizar, logo, a única forma de que dispomos para os obter, é através da ingestão de determinados alimentos, nomeadamente através da carne, dos ovos, do leite e seus derivados.Quanto aos aminoácidos não essenciais, são aqueles que o nosso organismo consegue produzir, mais concretamente, que o nosso fígado sintetiza. Assim, destacamos os seguintes: alanina, ácido aspártico, ácido glutâmico, cisteína, glicina, glutamina, hidroxiprolina, prolina, serina e tirosina.
          Relativamente aos aminoácidos essenciais, uma vez que são tão importantes para a nossa saúde, fique a conhecer as funções de cada um deles.
  • Metionina: fortalecer o cabelo e as unhas, melhorando, simultaneamente, a saúde da pele; é igualmente benéfico para a degradação das gorduras, evitando sua acumulação no fígado e nas artérias, melhorando assim o funcionamento do coração, dos rins, do fígado e do cérebro.
  • Valina: Possui um efeito estimulante e a sua carência pode resultar num desequilíbrio de nitrogênio no corpo. Permite melhorar o metabolismo muscular e a regeneração de tecidos.
  • Isoleucina: Estabiliza e regula os níveis de açúcar no sangue e os níveis de energia. É fundamental para a produção de hemoglobina. Metabolizada no tecido muscular, as carências de isoleucina podem originar sintomas muito idênticos aos da hipoglicemia.
  • Leucina: Á semelhança da isoleucina, a leucina pode evitar estados de fadiga crônica. Por outro lado, é fundamental para a regeneração dos ossos, do tecido muscular e da pele.
  • Fenilalanina: a fenilalanina estimula o funcionamento da tireóide e a preservação dos vasos sanguíneos. Eficaz no controlo da dor, principalmente para quem sofre de artrite, pode ajudar os doentes com Parkinson, e reduz o apetite.
  • Tripofano: Conhecido pelas suas propriedades calmantes, o triptofano ajuda a controlar a hiperatividade em crianças, alivia o stress e é benéfico para o coração.
  • Lisina: É fundamental para o adequado crescimento e desenvolvimento ósseo nas crianças, uma vez que potencia a absorção do cálcio. Intervém na produção de anticorpos, hormonas e enzimas, bem como na formação de colágeno e na regeneração dos tecidos. A lisina exerce, ainda, uma influência benéfica na redução de triglicéridos no sangue.
  • Treonina: Importante para a produção de colágeno e elastina, a treonina melhora o funcionamento hepático. Encontra-se presente no coração, sistema nervoso central e músculo-esquelético.
  • histidina e a arginina são também aminoácidos essenciais, todavia apenas durante a infância, sendo que mais tarde passam a ser sintetizados pelo nosso organismo.
Como pode constatar os aminoácidos desempenham, efetivamente, um papel vital na nossa saúde, exercendo efeitos benéficos a vários níveis. Se por um lado, a produção de aminoácidos não essenciais está assegurada pelo seu organismo, a diversidade, a quantidade e a qualidade de aminoácidos essenciais depende da sua alimentação e suplementarão.

Com uma alimentação saudável e exercícios físicos temos uma boa qualidade de vida!

Uma curiosidade!!!


A família dos vírus da herpes tem mais de setenta membros conhecidos. Os mais comuns são: herpes simples 1 e 2, vírus de Epstein Barr, varicella zoster e citomegalovírus. Esses vírus causam pequenas bolhas cheias de líquido ou erupções na pele e nas membranas mucosas.

 Quando na presença do vírus, evite alimentos ricos no aminoácido L-arginina, que estimula a volta do vírus. Esse aminoácido pode ser encontrado em amêndoas, amendoim, nozes, trigo integral e chocolate. Reduza ou elimine o açúcar, pois eles interrompem a cicatrização dos tecidos e suprimem a função imunológica. Alimentos ácidos podem agravar a lesão, tais como: tomate, frutas cítricas (laranja, limão, morangos, acerola, kiwi, etc.).

 Consuma alimentos ricos no aminoácido L-lisina, que podem inibir a replicação do vírus do herpes. Esse aminoácido é encontrado nas leguminosas, no peixe, no peru, no frango e na maioria das hortaliças. Aumente o consumo de alimentos ricos em vitamina C, tais como: pimentão, couve-de-bruxelas, brócolis, batatas, hortaliças e frutas de cores vivas. Peixes e sementes de linhaça fornecem ácidos graxos essenciais, necessários para o reparo do tecido.