quarta-feira, 16 de abril de 2014

Inclusão Educacional


LDB e a Educação Inclusiva




A LDB da Educação Nacional, no 9.394/96 (Brasil, 1996), no Capítulo III, art. 4º, inciso III, diz que é dever do Estado garantir o “atendimento educacional especializado gratuito aos educandos com necessidades especiais, preferencialmente na rede regular de ensino” onde esta incluído no capítulo 5 da LDB 9.394/96 que trata somente de aspectos referentes à Educação Especial onde estão especificados, o art. 58. § 1º diz que, sempre que for necessário, haverá serviços de apoio especializado para atender às necessidades peculiares de cada aluno portador de necessidades especiais. Por exemplo, em uma classe regular com inclusão pode haver um aluno surdo que necessite de um professor de apoio que saiba LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais) para auxiliá-lo em todas as disciplinas.
Atualmente, já se tornou uma realidade nas redes públicas de ensino, alunos com necessidades especiais frequentarem a escola em salas de aula com inclusão. 
Isso com certeza é um avanço em relação ao passado entretanto, para que a inclusão de fato se concretize, é necessário que os professores estejam preparados para lidar com esse tipo de situação. No artigo 59, inciso III, fala que os sistemas de ensino devem assegurar aos educandos com necessidades especiais “professores com especialização adequada em nível médio ou superior, para atendimento especializado, bem como professores do ensino regular capacitados para a integração desses educandos nas classes comuns” (Brasil, 1996, p. 44) muito embora esta não seja a verdadeira realidade, haja vista a inexperiência dos profissionais da educação por não haver nenhum preparo o que vem se tornando causa urgente que os alunos de Pedagogia, de Psicologia, das demais licenciaturas e todos os outros profissionais que terão contato com os alunos portadores de necessidades especiais, recebam em sua formação esse preparo. 
Os professores enfrentam dificuldades não só em transmitir para esses alunos as disciplinas específicas em suas áreas de formação, mas falta também o próprio conhecimento. Isso se torna ainda mais complicado quando se trata de professores de ciências, como a Química, pois enfrentam grandes dificuldades em lidar com a construção do conhecimento científico voltado para esse grupo específico. Por exemplo, os alunos surdos sofrem muito com essa questão, porque a Química contém uma linguagem específica, que muitas vezes não tem como ser traduzida para LIBRAS, dificultando, assim, a construção do conhecimento.
Segundo Silveira e Souza (2011, p.38), o resultado é que mesmo estando em sala de aula, muitos alunos com necessidades especiais acabam sendo apartados ou excluídos – ocorre um distanciamento deles, que não conseguem dar continuidade aos estudos. 
A inclusão ainda está em seu estado inicial pois sabendo que o apoio e o investimento dos governos são importantes, ansiamos por um contínuo avanço, tanto na formação, como na formação continuada de professores, para serem minimizados os problemas enfrentados pelos portadores de necessidades especiais. 
fonte: http://educador.brasilescola.com/trabalho-docente/educacao-inclusiva.htm acessado em 16 de abril de 2014.

Um comentário:

  1. É motivador quanto a ser professor e "enxergar" estes avanços para inclusão a LDB que por vez vem promovendo em um processo ainda muito lento a universalização, qualidade do ensino e a inclusão trás deficiências na preparação ou qualificação dos professores do ensino básico, para casos de inclusão, como citado já foi a realidade da rede publica de ensino, tem uma demanda relativamente grande de crianças com necessidades especias, acredito que a estrutura para melhor atender estas crianças e a qualidade do atendimento são fatores que caracterizam um melhoramento nas formação das nossas crianças.

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